Num reino encantado e distante chamado Aluap, nasceu uma linda princesa chamada Bianca.
Seus cabelos castanhos claros rajados de sol, sua pele branca quase rosada, seus olhos castanhos e intensos. As vezes indecifráveis, noutras translúcidos. Sempre verdadeiros. Quanto amor se pode ver neles.
Nasceu num castelo cor de rosa que aparece por entre as nuvens em dias de muito sol. Parece uma miragem ou um sonho que se sonha acordado e que num instante desaparece. Nesta terra encantada onde vive a princesa Bianca, o tempo pára para ver toda a beleza que existe. As flores são mais coloridas. Borboletas e libélulas brincam sobre as águas cristalinas que descem da cachoeira. Se ouve uma leve música no ar e lá, todos são felizes.
Esse reino encantado prepara uma grande festa. Não uma festa comum. Uma festa mágica, como tudo neste reino. É um grande dia, Bianca fará 15 anos. E todos desejam ansiosos o grande momento. Presentes incomuns esperam por ser abertos, caixas de alegrias, pacotes de desejos, sonhos embrulhados em finos papéis de presente com grandes laçarotes de todas as cores.
Seus pais desenham seu futuro, com atenção e esmero. São como todos os pais de mundos encantados ou não. Desejam o melhor, se esforçam pelo melhor e querem que sua vida seja sempre mágica e brilhante. Que em cada descoberta haja luz e emoção. Que seu caminhar seja reto e que se houver pedras, que elas sejam transpostas com naturalidade. Porque as vezes, as pedras também nos dão respostas.
Mas sobretudo, eles confiam na força que existe dentro da princesa Bianca. Se por fora é tão bela; por dentro é muito mais. E essa princesa, um dia será descoberta por um príncipe quase encantado, que saberá olhar dentro desses olhos... Ah! Mas essa é uma outra estória que tem muito, muito tempo para ser contada.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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Quem sou eu
- Ana Paula Ribas
- carioca, taróloga, historiadora em formação pelo Instituto Federal de Goiás, mãe, crocheteira de fios e palavras, ensaísta e poeta de gaveta.
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