Palavras loucas dançam no céu da boca,
e como espadas, dilaceram em pedaços,
aqueles que estão desavisados.
Receba essa prenda, certamente, uma maldição.
Dou-lhe, do mais profundo do meu coração.
Foi-se, finalmente o azar, morar em outro lugar.
A roda eterna a fiar, os destinos que cruzam o nosso caminhar.
Hoje, não me acreditará mas o tempo, confirmará.
Logo, mostrará sua face, o que não agradará.
Meu carma passado e talvez, seu espelho adiante, quem saberá?
Espere então, ela retornar a girar.
E quando, a hora chegar, aquiete-se, não faça alarde:
aprenda da lição a sua parte.
Que para adiante e bem longe, novamente o remeterá
e por fim a sorte, desembaraçada sorrirá.
Ana Paula R.
"O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima"
- O Caibalion -
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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Quem sou eu
- Ana Paula Ribas
- carioca, taróloga, historiadora em formação pelo Instituto Federal de Goiás, mãe, crocheteira de fios e palavras, ensaísta e poeta de gaveta.
Um comentário:
Talentosa ,humor ácido as vezes ,mas adoro isso ...bom te conhecer ...pelo menos suas maravilhosas crônicas .
parabéns!!!
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