quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mãos Espalmadas

Quando olho para mim gosto do que vejo.
Transcende a beleza. É ver a vida em cada ruga e ama-las pelo que me lembram.
Me sinto cumpridora do meu destino e estou serena.
Meu coração é um lago límpido e imenso de aguas mornas pronto a acariciar os que nele mergulham.
Estou em harmonia comigo mesma e com os que amo.
Mesmo no revés da vida, me sinto consciente que sou provedora e receptora do amor daqueles que me cercam.
Não posso reclamar, a vida me tem sido plena de emoções.
Estou viva e unida a uma Conciência Divina,
sou parte de um todo e sou única.
Sou grata por tudo e principalmente pela oportunidade de seguir aprendendo.
Se caio, eu me levanto.
Compreendo que sempre haverão mãos dispostas a me erguer, se eu estender as minhas.

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Quem sou eu

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carioca, taróloga, historiadora em formação pelo Instituto Federal de Goiás, mãe, crocheteira de fios e palavras, ensaísta e poeta de gaveta.