Meu filho, escuta o que tua mãe fala
Quando me abraças, volto no tempo e o tempo não passa
Teus olhinhos inocentes, cor de jabuticaba
Teu sorriso branquinho, as covinhas desenhadas
Teu hálito doce, aragem mentolada
Rolamos no chão, faço cosquinhas, damos risadas
Lembras, a musiquinha que cantavas?
Para ouvir o vôo do mosquitinho
E as batidas do seu coraçãozinho
Pego a chavinha
Tranco a boquinha
Zum zum zum...
Menino, escuta!
Quando não, te viro e dou umas boas chineladas
Ouça, meu coração: pé de galinha não mata pinto, não!
Escuta, filhinho, não erres os meus erros
Senão, aprendes em casa, a vida mais que madrasta,
depressa, arranca-te as asas
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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Quem sou eu
- Ana Paula Ribas
- carioca, taróloga, historiadora em formação pelo Instituto Federal de Goiás, mãe, crocheteira de fios e palavras, ensaísta e poeta de gaveta.
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