quinta-feira, 6 de maio de 2010

Borboleta Amarela

Essa dor que me corrói
dentro
n'alma
não se esvai
Transporto-me
nas asas da borboleta amarela
De repente
sou ela
eterna
luz
liberta

Quero partir
não há lugar
nem braços a me abraçar
Desejo, o desejo de desejar

Por um fio imaginário
sou como um pêndulo
balouçante
de lá pra cá
Infinitamente
presa num conto
não contado

E nas asas
perpétuas
volantes
amarelas
sigo, com o tempo
Vôo, sem chegar

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Quem sou eu

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carioca, taróloga, historiadora em formação pelo Instituto Federal de Goiás, mãe, crocheteira de fios e palavras, ensaísta e poeta de gaveta.