sábado, 4 de junho de 2011

O meu amor é uma carta que voltou


Por culpa desse meu lado dramático 
Quiça macarrônico 
Um tanto oito ou oitenta e oito 
Que não esquece um bem ou um mal
Camaleoa sobrevivente 
Deixo de ser branca e sou franca
Cabra-macho, vestida de rosa choque que se enrosca e não recua
Escorpiana de ventre
Pisciana de pai, enfrentado até o ranger dos dentes  
Capricorniana por convivência filial, minha oposta sincronia 
Libriana ascendente e filial, espelho convergente
Sou canceriana que faz dos braços vestimenta
E da memória dos meus a indelével escrita no dia-a-dia

Um comentário:

By Ana D disse...

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carioca, taróloga, historiadora em formação pelo Instituto Federal de Goiás, mãe, crocheteira de fios e palavras, ensaísta e poeta de gaveta.